domingo, 7 de setembro de 2008
MATEMÁTICA
A Revolução Industrial foi marcada pela necessidade da criação de invenções que fossem incorporadas às indústrias para melhorar e principalmente aumentarem a produção da época, e com invenções toda uma matemática teve de ser desenvolvida para que essas invenções funcionassem.
A matemática só entro na escola no final do século XVIII, coma Revolução Industrial. Até então, as ciências eram reservadas aos filósofos. A Revolução Industrial, a administração e os sistemas bancários e de produção passaram a exigir mais do cidadão. A matemática chega às escolas, mas currículos e livros didáticos são criados com base na formalização e no raciocínio dedutivo do Grego Euclides (sec.III AC).
As invenções que tornaram possível a maquino fatura não foram obras do acaso. Uma invenção condicionava o aumento da produção, quando capitais que podiam ser aplicados em outras experiências, que resultavam em novas invenções, e assim por diante.
Com a evolução da matemática esses inventos tornaram-se realidade, essas invenções aumentavam a produção e posterior criação de capitais e assim ocorria um desequilíbrio nas fases produtivas e depois aplicação de investimentos e com isso o surgimento de novas invenções, com conseqüência de um progresso tecnológico e por fim um aumento na produção, como um ciclo vimos essa evolução.
A invenção da lançadeira volante por John Hay, em 1733, aumentou a capacidade de tecelagem. Os fios começavam a escassear. James Hargreaves criou a Spinning Jenny, em1769, aumentando a produção de fios. Essa máquina era uma roda de fiar que fazia vários fios ao mesmo tempo, mas com o problema de serem quebradiço, o que dificultava a tecelagem. A Water frame de Richard Arkwright, em1769, produzia fios grossos, o fato de ser movida a água tornava-a mais econômica.
A Spinning Jenny e a Water frame foram combinadas em uma única máquina por Samuel Crompton em1779, a mule.
Em1785, com a finalidade de aumentar a capacidade de tecer, Edmund Cartwright inventou o tear mecânico e posteriormente James Watt, a máquina a vapor.
Ressaltando o exemplo de Watt, para mostrar que os cientistas necessitaram trabalhar em cima da matemática para que seus inventos pudessem funcionar e fazer as indústrias da época produzir mais e mais, tomemos o seguinte exemplo: naquela época com o invento da máquina a vapor por Thomas Newcomen que investia e um cilindro ajustando a um pistão, fazendo um movimento retilíneo teve sua aplicação em Minas de carvão. Apesar de seu valor na indústria mineira ela tinha alguns defeitos que a impedia de ser utilizada para fins industriais. Um deles é que desperdiçava grandes quantidades de combustível como força.
O próximo grande passo foi dado por James Watt, em 1765 construindo uma máquina a vapor mais aperfeiçoada. A máquina de Watt consumia um terço de combustível gasto nas existentes anteriormente.
Watt interessou-se em desenvolver um novo tipo de máquina gerando a rotação de um eixo em lugar de produzir um simples movimento para cima e para baixo. Para tal observou-se que era necessário um dispositivo transformando um movimento retilíneo em outro, circular.
A questão fundamental da conversão do movimento retilíneo em um movimento circular conduziu Watt a criar o chamado “paralelogramo de Watt” dispositivo que daria tal conversão, apenas em forma aproximada. Mas provou-se que essa conversão seria possível de ser obtida em forma exata e sua solução foi dada da seguinte forma.
Com os exemplos abaixo de funções "gráficos" de James Watt utilizou para aprimorar sua máquina térmica (a vapor) :
Transformação do movimento retilíneo em movimento circular.
Começamos definindo a aplicação:
f:IR2-{(0,0)} IR2-{(0,0)}
Por
chamada de aplicação de inversão. A designação vem do fato de que tal função associa a um ponto P no plano, um ponto P’, tal que
Tal aplicação é involutiva, isto é, f(fof)(P)=P, para todo P do plano. Ela também transforma uma reta vertical que não passa por O=(0,0) em um círculo passando por O e vice-versa.
De fato, seja L uma tal reta. Trace a perpendicular de O a essa reta. Seja A o ponto de intersecção da perpendicular, com L e A’ seu ponto imagem, através da inversão, isto é, A’=f(A). Sejam P e L e P’pontos correspondentes por f e consideremos os triângulos OP’A’ e OAP. Como:
Assim os triângulos OP’A’ e OAP são semelhantes e como é perpendicular a L, o ângulo O ’A’ é reto. Portanto, quando P percorre L, P’ descreve uma curva tal que o ângulo O ’A’ é sempre reto. Consequentemente, P’ descreve um círculo tendo como diâmetro.
Note adicionalmente que, como todo P e L é da forma (a,y), a E IR é fixo.
logo
e assim a imagem da reta L, de equação x=a é parte do círculo.
com centro e raio
Gráficos
Aumento da população:
Aumento da PEA na agricultura:
GEOGRAFIA
A primeira caracteriza-se pelo “valor monetário necessário para a aquisição de um cesta de alimentos que detenha a quantidade calórica mínima à sobrevivência”. A linha
de pobreza é valor da indigência acrescido da quantia capaz de arcar com despesas básicas de transporte, moradia e vestuário.
A outra abordagem caracteriza-se pelas insatisfações de necessidades básicas.
Esta abordagem considera como primordial o acesso a alguns bens que permitem ao cidadão usufruir uma vida com um mínimo de acesso a infra - estrutura. Água potável, rede de esgoto, coleta de lixo, acesso ao transporte coletivo e educação são bens imprescindíveis para que os indivíduos possam levar vidas saudáveis e tenham chances de se inserirem na sociedade.
A principal característica desta abordagem é a universalidade, já que estas são necessidades básicas de qualquer individuo. Mesmo com algumas dificuldades e imperfeições, as Necessidades insatisfeitas são mensuráveis e sua “satisfação é economicamente benéfica na medida em que aumenta a produtividade dos indivíduos”. No entanto há alguma arbitrariedade no cálculo do indicador, posto que é preciso atribuir quais são as necessidades além de um piso para as mesmas, neste ponto é que se verifica sua imperfeição.
O indicador mais usado para análises de desenvolvimento, emprega a renda per capta como critério principal. O Índice de Desenvolvimento Humano, que foi proposto pelo PNUD (Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas) no inicio da década de 90. No entanto este indicador não satisfaz as necessidades desta pesquisa, posto que podem ser observadas. Algumas limitações no seu uso e diagnóstico.
A cidade é uma forma de organização socioespacial complexa; seu desenvolvimento depende de infra – estrutura tecnológica, cultural e administrativa.
As experiências de cada individuo em relação aos diversos espaços da cidade resultam de uma serie de fatores, incluindo sua condição socioeconômico.
Os espaços urbanos ou rurais vivenciados por nós acabam tendo um significado especial, pois neles moramos, nos relacionamos com outras pessoas, trocamos experiências, estudamos, trabalhamos, nos divertimos, enfim, desenvolvemos nosso cotidiano.
Agora o termo infra - estrutura econômica é normalmente utilizado como referencia a muitas atividades.
Analisando-se esses investimentos como indicadores de desenvolvimento social urbano, verificamos que nos paises subdesenvolvidos ocorre um processo de segregação social intenso, típico, por exemplo, da realidade brasileira. Nesses paises, a maioria dos grandes investimentos realizados nas cidades estão voltados para as classes sociais de maior poder aquisitivo. A periferia dessas cidades carece de bom atendimento, tanto nos serviços públicos quanto em relação a outros aspectos, que o relatório não especifica como segurança e lazer. Grande parte da população das periferias tem de drenar seus esgotos e lixo domestico em lixões improvisados, junto aos córregos dos rios, que se tornam fontes de contaminação, colaborando por associação para o agravamento das enchentes.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
LITERATURA
Realismo, Naturalismo e Romantismo na Revolução Indústrial
Introdução:Em 1857, no mesmo ano em que no Brasil surgia O guarani, de José de Alencar, na França foi publicado Madame Bovary, de Gustave Flaubert, considerado o primeiro romance realista da literatura universal. Em 1867, Émile Zola publica Thérèse Raquin, inaugurando o romance naturalista.Tem início, assim, uma nova vertente no campo das artes, genericamente denominada Realismo, voltada para a análise da realidade social, em nítida oposição à arte romântica, de gosto burguês. Na literatura, mais especificamente na prosa, percebem-se duas tendências: o romance realista e o romance naturalista.Limites entre Realismo e Naturalismo:É muito comum o emprego dos termos Realismo e Naturalismo associados. Algumas vezes, são termos sinônimos; outras vezes, aparecem como duas estéticas literárias muito próximas uma da outra. No entanto, existe uma fronteira entre uma coisa e outra: é possível perceber algumas diferenças entre a prosa realista e a naturalista, apesar do grande número de pontos em comum.
Características do Realismo-Naturalismo:Compromisso com a realidadeO Realismo-Naturalismo é contra o tradicionalismo romântico. Trata-se de uma arte engajada: ela tem compromisso com o seu momento presente e com a observação do mundo objetivo e exato.Presença do cotidianoOs escritores realistas-naturalistas consideram possível representar artisticamente os problemas concretos de seu tempo, sem preconceito ou convenção. E renovaram a arte ao focalizarem o cotidiano, desprezado pelas correntes estéticas anteriores. Daí que os personagens de romances realistas-naturalistas estejam muito próximos das pessoas comuns, com seus problemas do dia-a-dia, com suas vidas medianas, cujas atitudes devem ter sempre explicações lógicas ou científicas. A linguagem é outra preocupação importante: ela deve se aproximar do texto informativo, ser simples, utilizar-se de imagens denotativas, e as construções sintáticas devem obedecer à ordem direta.
Romantismo no Brasil, literatura, música, Teatro, arte romântica, literatura romântica no Brasil, Música no Brasil, teatro romântico, resumo, características.
IntroduçãoO romantismo é todo um período cultural, artístico e literário que se inicia na Europa no final do século XVIII, espalhando-se pelo mundo até o final do século XIX.
O berço do romantismo pode ser considerado três países: Itália, Alemanha e Inglaterra. Porém, na França, o romantismo ganha força como em nenhum outro país e, através dos artistas franceses, os ideais românticos espalham-se pela Europa e pela América.As características principais deste período são : valorização das emoções, liberdade de criação, amor platônico, temas religiosos, individualismo, nacionalismo e história. Este período foi fortemente influenciado pelos ideais do iluminismo e pela liberdade conquistada na Revolução Francesa.Artes PlásticasNas artes plásticas, o romantismo deixou importantes marcas. Artistas como o espanhol Francisco Goya e o francês Eugène Delacroix são os maiores representantes da pintura desta fase. Estes artistas representavam a natureza, os problemas sociais e urbanos, valorizavam as emoções e os sentimentos em suas obras de arte. Na Alemanha, podemos destacar as obras místicas de Caspar David Friedrich, enquanto na Inglaterra John Constable traçava obras com forte crítica à urbanização e aos problemas gerados pela Revolução Industrial.LiteraturaFoi através da poesia lírica que o romantismo ganhou formato na literatura dos séculos XVIII e XIX.
FISÍCA
As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz.
O motor a vapor, que é chamado de máquina a vapor costumeiramente refere-se também a turbina a vapor outro tipo de máquina térmica que exploram a pressão do vapor. Todas as máquinas térmicas funcionam baseadas no princípio de que o calor é uma forma de energia, ou seja, pode ser utilizado para produzir trabalho, e seu funcionamento obedece às leis da termodinâmica.
Típico sistema termodinâmico, mostrando entrada de uma fonte de calor (caldeira) na esquerda e saída para um redutor de calor (condensador) na direita. Trabalho é extraído, neste caso, por uma série de pistões.
Termologia
É o ramo da Física que estuda os efeitos da mudança em temperatura, pressão e volume em sistemas físicos na escala macroscópica. A grosso modo, calor significa "energia" em trânsito, e dinâmica se relaciona com "movimento". Por isso, em essência, a Termodinâmica estuda o movimento da energia e como a energia cria movimento. Historicamente, a Termodinâmica se desenvolveu pela necessidade de aumentar a eficiência das primeiras máquinas à vapor.É bastante conhecido o fato de que qualquer porção de matéria ou determinada substância é constituída de partículas denominadas moléculas. As propriedades deste sistema de partículas são determinadas por suas propriedades termodinâmicas.
A termodinâmica é baseada em leis estabelecidas experimentalmente:
A Lei Zero da Termodinâmica determina que, quando dois corpos têm igualdade de temperatura com um terceiro corpo, eles têm igualdade de temperatura entre si. Esta lei é a base para a medição de temperatura.
A Primeira Lei da Termodinâmica fornece o aspecto quantitativo de processos de conversão de energia. É o princípio da conservação da energia e da conservação da massa, agora familiar, : "A energia do Universo é constante".
A Segunda Lei da Termodinâmica determina o aspecto qualitativo de processos em sistemas físicos, isto é, os processos ocorrem numa certa direção mas não podem ocorrer na direção oposta. Enunciada por Clausius da seguinte maneira: "A entropia do Universo tende a um máximo".
A Terceira Lei da Termodinâmica estabelece um ponto de referência absoluto para a determinação da entropia, representado pelo estado derradeiro de ordem molecular máxima e mínima energia. Enunciada como "A entropia de uma substância cristalina pura na temperatura zero absoluto é zero". É extremamente útil na análise termodinâmica das reações químicas, como a combustão.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
HISTÓRIA
Os trabalhadores
A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, pr ovocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Criando enormes concentrações urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. Durante o início da Revolução Industrial, os operários viviam em condições horríveis se comparadas às condições dos trabalhadores do século seguinte. Muitos dos trabalhadores tinham um cortiço como moradia e ficavam submetidos a jornadas de trabalho que chegavam até a 80 horas por semana. O salário era medíocre (em torno de 2.5 vezes o nível de subsistência) e tanto mulheres como crianças também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.
Segundo os socialistas, o salário, medido a partir do que é necessário para que o trabalhador sobreviva ,cresceu à medida que os trabalhadores pressionam os seus patrões para tal, ou seja, se o salário e as condições de vida melhoraram com o tempo, foi graças à organização e aos movimentos organizados pelos trabalhadores.
Movimentos
Alguns trabalhadores, indignados com sua situação, reagiam das mais diferentes formas, das quais se destacam:
- Movimento Ludista (1811-1812)
O Movimento Ludista teve o seu momento culminante no assalto noturno à manufatura de William Cartwright, no condado de York, tambem em Abril de 1812. No ano seguinte, na mesma cidade, teve lugar o maior processo contra os ludistas: tambem dos 64 acusados de terem atentado contra a manufatura de Cartwright, 13 foram pena de morte condenados à morte e de igual maneira 2 a deportação para as colônias. Apesar da dureza das penas, o certo é que, claro o movimento ludista não amainou, dado que, claro os operários viviam tambem em péssimas condições.
Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".
Anos depois os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a greve e o movimento sindical.
- Movimento Cartista (1837-1848)
Em seqüência veio o movimento "cartista", organizado pela "Associação dos Operários", que exigia melhores condições de trabalho como:
· particularmente a limitação de 8 horas da jornada de trabalho· a regulamentação do trabalho feminino
· a extinção do trabalho infantil
· a folga semanal
· o salário mínimo
Além de direitos políticos como: estabelecimento do sufrágio universal e extinção da exigência de propriedade para se integrar ao parlamento e o fim do voto censitário.
Liderados por Feargus O’Connor e William Lovett, os trabalhadores ingleses pediam um conjunto de reformas junto ao Parlamento, reunido na chamada Carta do Povo. Em 1848, uma grande marcha foi programada para exigir o atendimento às mudanças pedidas na Carta. Mesmo não reunindo um grande número de manifestantes, o cartismo conseguiu o apoio parlamentar.
Esse movimento se destacou por sua organização, e por sua forma de atuação, chegando a conquistar diversos direitos políticos para os trabalhadores.
- Sindicalismo
Resultado de um longo processo em que os trabalhadores conquistam gradativamente o direito de associação. Em 1824, na Inglaterra, são criados os primeiros centros de ajuda mútua e de formação profissional. Em 1833 os trabalhadores ingleses organizam os sindicatos (trade unions) como associações locais ou por ofício, para obter melhores condições de trabalho e de vida. Os sindicatos conquistam o direito de funcionamento em 1864 na França, em 1866 nos Estados Unidos, e em 1869 na Alemanha.
Expansão Industrial
A segunda fase da revolução (de 1860 a 1900) é caracterizada pela difusão dos princípios de industrialização na França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Japão. Cresce a concorrência e a indústria de bens de produção. Nessa fase as principais mudanças no processo produtivo são a utilização de novas formas de energia (elétrica e derivada de petróleo).
As conseqüências da Revolução Industrial
A partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente: a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.
Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento econômico. Antes dela, o progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à drástica redução da mortalidade infantil.
A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes.
Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países industrializados hoje em dia. Mas representavam uma grande melhoria se comparadas as condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha. Conviviam com a falta de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas.
O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas e repetitivas. A vida na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante, surgiam novas máquinas, novos produtos, novos gostos, novas modas.
QUÍMICA
Muitos organismos nos ecossistemas terrestres e nos oceanos, como as plantas, absorvem o carbono encontrado na atmosfera na forma de dióxido de carbono (CO2). Há quem diga que a libertação de dióxido de carbono via queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra (desmatamentos e queimadas, principalmente) impostas pelo homem constituem importantes alterações nos estoques naturais de carbono e tem um papel fundamental na mudança do clima do planeta. O CO2 é um dos gases do efeito estufa que menos contribui para o aquecimento global, já que representa apenas 0,03% da atmosfera. O excesso de dióxido de carbono que atualmente é lançado para a atmosfera resulta da queima de combustíveis fósseis principalmente pelo setor industrial e de transporte. Além disso, reservatórios naturais de carbono e os sumidouros (ecossistemas com a capacidade de absorver CO2) também estão sendo afetados por ações antrópicas. Devido o solo possuir um estoque 2 a 3 vezes maior que a atmosfera, mudanças no suo do solo podem ser importante fonte de carbono para a atmosfera. A concentração de CO2 na atmosfera começou a aumentar no final do século XVIII, quando ocorreu a revolução industrial, a qual demandou a utilização de grandes quantidades de carvão mineral e petróleo como fontes de energia. Desde então, a concentração de CO2 passou de 280 ppm (partes por milhão) no ano de 1750, para os 368 ppm atuais, representando um incremento de aproximadamente 30%.Este acréscimo na concentração de CO2 implica no aumento da capacidade da atmosfera em reter calor e, mas não consequentemente, da temperatura do planeta, pois houve decrécimos de temperatura também neste período. As emissões de CO2 continuam a crescer e, provavelmente, a concentração deste gás poder alcançar 550 ppm por volta do ano 2100.
BIOLOGIA
A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes.
Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países industrializados hoje em dia. Mas representavam uma grande melhoria se comparadas as condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha. Conviviam com a falta de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas.
O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas e repetitivas. A vida na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante, surgiam novas máquinas, novos produtos, novos gostos, novas modas.
Uma das conseqüências da revolução foi o crescimento das cidades, visto que os camponeses passaram a vir em grande quantidade para as cidades. Como aconteceu em Londres, que em 1800 tinha aproximadamente um milhão de habitantes.
Nessa época o desenvolvimento industrial e urbano deslocou-se do norte do país. Os grandes centros tinham massas de pessoas para trabalhar, mas vivendo em condições miseráveis.
As fábricas do início da revolução industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.
No quadro de funcionários das fábricas as crianças também eram incluídas, porém estas recebiam salários bem mais baixos que os dos adultos. Na indústria têxtil do algodão as melhores formavam até 50 % da massa trabalhadora. Em outras atividades, empregavam-se crianças de até 6 anos de idade. A jornada de trabalho era de até 16 horas por dia. Não havia férias e nem descanso nos fins de semana. Além disso as condições nos locais de trabalho eram péssimas, que colocavam em risco a vida dos trabalhadores.
As fábricas não tinham janelas contribuindo para o aumento da propagação das doenças conhecidas da época. Por isso a vida dos funcionários estava sempre em perigo. A média de vida deles era muito baixa, se comparada com nossos dias.
O início da revolução industrial nos finais do século XVIII teve conseqüências nefastas para a saúde. Exemplos maciços de desequilíbrio ecológico foram, por exemplo, as grandes epidemias decorrentes das mudanças sociais e das alterações do sistema de produção. Grande quantidade de pessoas migravam e aglomeravam-se nas grandes cidades, com fracas condições de salubridade e habitabilidade, facilitadoras da difusão de microorganismos causadores de grande morbilidade e mortalidade .Devido ao elevado número de pessoas nos centros urbanos,ouve também um consideravel aumento nas DST's .As péssimas condições de trabalho da época resultaram em um número bastante significativo de doenças infecciosas. A tuberculose foi uma das doenças
mais conhecidas da época e a que mais vítimas provocou .Relacionada às condições precárias de vida, moradias pouco ventiladas e pequenas para o número de moradores, a má qualidade de alimentação e a falta de higiene, tendo-se verificado o mesmo padrão de mortalidade elevada para outras doenças infecciosas, tais como: a pneumonia, o sarampo, a gripe, a escarlatina, a difteria e a varíola (entre outras).